Alunos Maristas realizam campanha para construção de cisternas no Ceará.
O valor de uma cisterna já foi enviado com a mobilização das crianças
Alunos do Colégio Marista São Francisco, estão desenvolvendo uma campanha de arrecadação de valores para apoiar a construção de cisternas na região de caatinga no Ceará.
De acordo com a professora Maria Cristina Oliveira, educadora que acompanha os alunos na campanha, o tema deste Projeto de Intervenção Social (PIS) surgiu a partir do interesse dos alunos do 1ª ano do Ensino Fundamental I sobre a água, o dever de cuidar dela, e as poucas chuvas em regiões áridas do Brasil, denominadas de caatinga.
“Nossa proposta pedagógica ao longo do ano apresentou o Bioma brasileiro, as diferenças naturais em cada região do Brasil, e nosso papel de agir em defesa da vida. Ao se depararem com a seca nas regiões norte e nordeste do país, as crianças tiveram o desejo de aprender mais, para ajudar pessoas que moram nessas regiões, e que ficam meses sem chuvas”, afirma Maria Cristina.
Para explicar melhor às crianças como é a vida de quem vive em regiões áridas, o Colégio realizou palestras, rodas de conversas e apresentou convidados especiais, como Vanda Gottert, que morou na caatinga, na cidade de Canindé, sertão do Ceará, e que contou às crianças que as cisternas ajudam a guardar a água nos tempos de seca na região.
“Inicialmente as crianças pensaram em cavar um poço que levasse água a partir do Colégio aqui em Chapecó, até o Ceará. Como aprenderam que não seria possível, com uma aula especial de geografia, com o professor Eron Fávero, e descobriram que as cisternas serviam para armazenar a água, decidiram, então, que contribuiriam com as cisternas, levantando o valor”, explica a professora.
Com o apoio dos pais dos alunos, que ficaram responsáveis pela cantina em um dos eventos do Colégio, o valor para a construção de uma cisterna já foi enviado à uma ONG no Ceará que atende crianças em vulnerabilidade social.
Agora, uma nova cisterna será construída, a partir de novas doações, mobilizadas por crianças entre 6 e 7 anos, que já sabem como mover mãos e coração para ajudar ao próximo.
“Trabalhamos com nossos alunos, desde muito cedo, a solidariedade, a preocupação com o próximo e a compaixão. São valores Maristas que norteiam nossas ações como educadores, e ver o protagonismo deles investido em uma ação solidária em um local distante, nos faz acreditar que a educação pode avançar para patamares que vão além dos muros da escola”, defende a professora.
A próxima cisterna pode ser construída também com a sua ajuda. Participe da Vakinha online